Ele diz que ando sem rumo, e já faz tempo. Ele diz para eu me achar, mas a cada vez que ele me dá a mão eu me perco mais. Me diz para me botar no lugar, parar e pensar, que isso tudo é uma grande besteira, mas então que a gente se perca no vão enorme entre amor e prazer.
E a gente se deita no nosso lugar, que ainda é, pra mim, o melhor lugar do mundo. Conseguimos ver através do teto e as estrelas conspiram a favor.
As mãos dizem por si 'ao infinito e além', os lençóis molhados de suor, a persiana entre-aberta, deixando a luz entrar, e quão tímidos a cinco minutos atrás, e quão apenas amigos.
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