Nunca escrevi apenas por gostar, afinal, escrever não é uma escolha. É como se eu estivesse, já tem algum tempo, presa a isso, como se fosse um refugio, uma necessidade enorme de escrever meus desesperos e angústias, e nas pontas de meus dedos pulsa mais forte o sangue, com vontade de sair e pular junto para o papel, pois escritores são assim, não escolhem ser, apenas descobrem que precisam disso, assim como descobrem que não é a imaginação que faz as palavras se juntarem, e sim o sentimento.
Bem, não tenho escrito muito e isso se deve a falta de acontecimentos extraordinários no meu dia a dia. De fato me encanta o sol, os passarinhos cantando, voando, quase sem rumo. Pois é, tenho me identificado com tudo que ande sem rumo, sem um destino especifico, sem um amor pelo qual se entregar. Não, isso não é uma reclamação! Apenas a justificativa da falta de movimento por aqui. Eu ando meio no mundo da lua, com a cabeça longe, falando besteiras e rindo a toa, tenho me importado pouco, e aqui na lua está um pouco frio, mas ela está cheia, e linda hoje.
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