segunda-feira, 18 de julho de 2011

em pedaços de papel 3

É como se o mundo inteiro parasse, em segundos de uma beleza qualquer, mas não era como qualquer flor, ou um passarinho que voa devagar pelo vento. Não pode nem ser comparado ao sorriso mais bonito, e a felicidade mais pura. Não. É mais como o sol, um sol que nasce em um dia de sonhos, é mais como algo que vem para levar a tempestade embora, é mais como uma mudança, algo que tire a monotonia. É mais como o mar, que um dia está agitado e em outro dia calmo, é mais como o céu, que um dia está nublado, chuvoso, e ai vem o arco-íris, indicando o sol.
É mais como algo intocável, mas não um sentimento. São todos eles juntos, são todos eles em sua forma mais pura, como se fossem cores, cores sem mistura nenhuma, apenas em sua forma plena.
É como algo sem gosto, sem cheiro, quase imaginativo, é algo raro de achar, porque enquanto uns existem, outros sentem a vida, que é mais que o sol, que é mais que a nuvem, que é mais, bem mais do que qualquer um de nós

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