segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cidade de amores

cidade iluminada, onde o sol não precisa bater e a noite não faz questão de chegar, onde o fim é uma vida inteira, e depois dela, ainda que a cidade não funcione mais, continua habitada, assim como depois de mortos continuamos habitando tantas cidadezinhas.
E quantas vezes por dia podemos falar que amamos alguém, ou apenas demonstrar com um olhar, e quantas pessoas podemos amar ao mesmo tempo, e esse amor não se divide, é o mesmo, é cada vez maior. E quantas pessoas moram no nosso coraçao? Um lugar tão pequeno e tão enorme, cheio de amor, cheio de gente, mas é claro, ninguém consegue viver sozinho, precisamos amar muita gente, para que nossos amores não se sintam sozinhos nessa pequena grande cidade.
Eles tem convivido muito bem, desde que eu me lembre, são amores lindos. As vezes alguns deles insistem em deixar a cidade, se mudar, e se vão, as vezes voltam, as vezes vendem suas casas para outros amores, as vezes, se vão mas suas casas continuam ali, abandonadas, sem ninguém, apenas com lembranças. As vezes entram lá para tirar a poeira, revirar um pouco aquele sentimento, mas continuam ali, vazias, ainda que suas pinturas continuem para sempre perfeitas.
Vivemos também em varias cidades, ao mesmo tempo, um amor diferente em cada cidade, um outro jeito de amar em cada lugar, uma casa maior ou menor, é como se o coraçao fosse uma cidade, onde várias pessoas moram, e que cidade linda, de tantos amores.

-Participação de Bi Giriboni, a que se deve a teoria (esses pensamentos malucos sempre me rendem bons textos. haha te amo)

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