sexta-feira, 9 de setembro de 2011

se o pra sempre não for tão longe

rostos pálidos, roupas pretas, olhos molhados, lagrimas escorrendo pelas faces vazias, mentes vazias, corpos com vida.
Reflexo da emoção na grama, amarelada, rosas brancas, como se representassem o sentimento e via os mesmos rostos palidos naquelas flores mortas. Rostos mortos, coração que o silencio nos permitia ouvir.
Deitado no beço de ouro, os olhos fechados para sempre, a expressão de quem não quer mais acordar, as mãos, por mera ilusão minha se moviam, o corpo agonizava.
Joguei um punhado de areia, que escorria como uma ampulheta, e quando o ultimo grão caiu, todos aplaudiram e sorriram, as lagrimas secavam e tiravam o véu preto. "Morte a morte", brindamos o nascimento do para sempre, onde jamais precisaremos dizer adeus

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