domingo, 4 de setembro de 2011

nem barras de ouro trarão de volta tua vida

Estamos prestes a perder a cabeça, nossas mentes junto.
Nossa tecnologia não pode nos salvar, foi o motivo de tudo isso, nos perdemos em um mundo criado por nós, nos acorrentamos a postes de luz, deixamos as velas escaparem de nossas mãos e o fogo tomou conta da cidade, de nossas casas. Nossas mentes estão perdidas, suas mãos ageis não vão resolver nada, nosso dinheiro queimou, a fumaça nos alucina, parece que estamos nesse dia a dias, o cheiro de carne de crianças mortas rodeia teu corpo, o cheiro da riqueza queimada é que você inala, entra por seus poros a vaidade já morta. Tuas joias caras e teu corpo banhado a ouro não valem nada agora. Tua mente mergulhada em vicios te castiga, teu corpo viciado no desejo se contrai de dor, se contrai de medo.
O chão já quente queima teus pés, cobertos pos sapatos dourados, tuas pernas ardem em chamas, cada centimetro de roupa que você negou agora te fazem falta, e você se arrpende de ter se vestido de prostituta essa noite. O sutiã de enchimento protege do fogo teus seios, dá mais tempo ao teu coração, mas não se engane, o tempo nem se quer existe, tua pele vai queimar, teu coração sem forças vai parar de bater.
Precisamos nos soltar das luzes, nos dê vida, nos dê fé, o mundo gira em torno de pedaços de papel, frágeis, são o primeiro alvo do fogo, fizeram-no se alastrar por tudo, esses pequenos pedaços de papel que você usou para comprar o vestido mais justo, que você usou para comprar seu cabelo, sua barriga, e seus seios foram os responsaveis pela morte de tudo, você é feita de plastico, mas plastico queima também, você tambem vai virar pó.

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