Que bonitos versos que você tem feito, que belas mentiras que você tem inventado. No teu poema a palavra amor não rima com dor em momento algum, mas pronuncia a palavra "única" inumeras vezes.
Gosto do primeiro verso, o segundo é bonito também, a primeira estrofe inteira me encanta, fala dos beijos, dos dentes, das bocas juntas, e no último verso da primeira estrofe fala da harmonia perfeita dos corpos unidos.
Sabe, a segunda estrofe já não me agrada tanto, o primeiro verso chega muito próximo do meu coração, e no quarto meu corpo já está totalmente tomado por essas palavras maravilhosas que você junta de um jeito que as faz parecerem verdades nunca ditas antes. Não era pra me tocar assim, meu coração está de cabeça pra baixo, e na terceira estrofe você o leva ele pra longe, me diga por favor onde escondeu meu coraçao, eu não quero mais brincar com você, devolva-o, agora!
A quarta estrofe é até parecida com a primeira, mas não gosto desse sorriso ironico que surge da tua boca enquanto lê, eu já disse, não quero mais essa brincadeira. Os versos passam rápido, e eu nem consigo parar de olhar teus lábios se mexendo.
Quinta estrofe? Eu já não queria mais ouvir, pensei que o terceiro verso da quarta estrofe fosse o último, ainda tem mais? Não aguento mais escutar, não aguento esse vício dos meus olhos em você, e meus sentidos estão todos viciados no teu cheiro e no teu beijo, pare de ler, eu não quero mais ouvir, não me obrigue a ficar, me deixe partir, o poema vai acabar na quinta estrofe. Não vai?
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