terça-feira, 29 de março de 2011

nosso amor a gente inventa

E jogava ela pra lá e pra cá, pegava na cintura, beijava a boca, sentia o cheiro.
Falava no ouvido, falava aquilo que ela mais queria ouvir, fazia sentir, fazia sentido. O sentido que ninguém mais fez, o sentido que ninguém fazia.
Era agressivo, era perto, era mais perto e quando já nao tinha espaço nenhum entre dois corpos, ainda aproximavam mais.
A mão que descia, que ela colocava mais pra cima e ele descia outra vez.
Os pés que iam e vinham, por onde saia cada gota de amor.
As mãos que continham cada gesto, os apelos que sempre funcionavam, a sensaçao de arrependimento antes mesmo de fazer o que faziam, antes mesmo de terminar o que fariam.
O amor que escorria por entre os dedos, o prazer que entrava no topo da cabeça e descia até os dedos dos pés, o arrepio que só se sente uma vez na vida, o amor, o tipo de amor que só se tem uma vez na vida, que faz voce renascer, que faz voce querer mais, que faz você ver que acabou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário