Todo esse drama familiar me remete a infância. Lembro-me de quando não tinha noção nenhuma disso, lembro-me de quando não sabia a influência que o dinheiro exercia em cima das pessoas. O lado bom é que não são todas as pessoas, mas sim, a maioria.
Nunca fiz questão de entender a cabeça deles, nunca fiz questão de que eles mudassem por mim, mas chega uma hora que explode, que passa muito de qualquer limite existente.
Ser criança é bom. Criança não tem necessidade de falar, só observa. Criança na maior parte das vezes nem entende do que se trata o assunto, mas sabe ver quem é bom.
Dinheiro... O que é dinheiro? De que vale dinheiro se não temos mais nada?
De que vale dinheiro sem amor? de que vale qualquer coisa se não temos perto de nós quem amamos?
Chega uma hora que começamos a perceber a maldade das pessoas, chega um momento em que ninguém mais é quem parecia ser, que você percebe o que é ingraditão, que começa a sentir ódio e esse é o pior sentimento do mundo, porque destrói a quem sente, mas é inevitável.
Desejar mal a alguém, faz eu me sentir mal, mas o que mais deseja-se para alguém que quer o mal da pessoa que tu mais ama?
Sinceramente, não sei o que sentir, nem o que pensar, mas quando eu era pequena, olhavam para mim e falavam: "nao liga pro que ela fala, é só uma criança". Hoje em dia, olham para mim e falam: "Você está destruindo a familia".
Mas nunca, NUNCA deixarei de falar o que eu penso só porque cresci. Destruo o que for pra defender alguém que eu ame, pra defender quem eu realmente gosto e quem eu realmente tenho orgulho de chamar de familia. Fora esses, essa porra não pode nem ser chamada de familia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário