terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dos acordes já não saem mais som, as frases nao rimam mais, letras de amor nao fazem mais sentido.
Nada mais é tão surreal, o coração não dispara, a ansiedade se foi junto com todo o resto.
Resto é o que eu posso chamar de amor.
Não sei se ele realmente se foi, mas está bem escondido. Está atras de toda a neblina do medo.
Medo de se entregar, medo de sofrer...
Todas as coisas das quais eu me arrependi, não pude, e nem poderei concertar.
Todas as cartinhas idiotas e sem sentido nenhum, jamais serão entregues.
Os mil batimentos por minuto nunca mais voltaram e as chances que eu tive também nao.
Não me arrependo, foi uma fase, mas passou.
Para que ficar fugindo, se privando do melhor que a vida tem a oferecer?

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