segunda-feira, 7 de junho de 2010

Resolvo esquecer da mera existência dele. Para quem não tinha nada para fazer no sábado de noite, 20 reais sobrando, uma saia e um salto, até que seria bem divertido.
Cinco minutos antes de sair, fico sabendo que ELE ia. Não queria vê-lo, não pelo fato de eu não gostar da presença dele, apenas porque a festa era um jeito de deletar ele dos meus pensamentos.
Eu disse mesmo assim que estava aberta a conhecer outros meninos, conversar, sei lá... Mas quando eu vi ele, eu travei. O idiota passou reto por mim. Ele estava tão perto e tão longe...
Depois ele chegou a falar comigo, mas eu deixei de aproveitar a festa por causa dele e ele não merece que eu deixe de fazer as coisas que eu quero fazer por causa dele, mas toda vez que eu olhava pra ele, mil pensamentos me vinham na cabeça e eu travava.
O lado bom da festa? Simples. Descobri que eu tenho um grande amigo, que me disse coisas que eu não esperava ouvir dele... Ainda veio agradecer por eu ter ficado com ele quando ele precisava. Meu deus, eu precisava dele. Eu precisava de alguém, só não deixei isso transparecer, porque não era necessário. Nunca é, só que as vezes é inevitável.
Outra coisa boa desse sábado tão conturbado é que eu vi que tem gente que não merece a atenção que eu dou, tem gente que não merece minhas lagrimas, tem gente que não merece um sorriso, tem gente que não merece estar nos meus pensamentos, gente que não merece um segundo de preocupação.

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